Nosso sonho...

Jovens estudantes de Licenciatura, que sonham e vêem na educação, a esperança para um mundo que a cada dia que se passa perde mais os valores éticos e morais. Uma sociedade em constante mudança, precisa ser estudada e compreendida, para que haja uma melhor compreensão do que se passa, e qual solução tomar. E é isso que nós fazemos.

Ass. Moderador.

domingo, 19 de julho de 2015

RESENHA CRÍTICA - O Compromisso do Profissional com a Sociedade

Paulo Freire fala do compromisso do profisional com a sociedade primeiramente enfatizando que é do profissional e não de qualquer um, o que hoje em dia é de extrema importância já que o profissional só pode ter um compromisso verdadeiro se ele for consciente de que aquela realidade em que ele vive é sim mutável, para que desde então ele possa transformar esta realidade no total. Ou seja, aquele homem focalista não pode construir um compromisso, se ele não entende o total ele não pode comprometer-se. É disso que um profissional precisa ter, para isso deve-se refletir sobre o aspecto humanista que alguns homens dizem ter e que os memos visando este aspecto optam pela técnica. Fato que acaba se contrariando, já que se ele opta pela técnica ele está excluindo a parte humana dos seres ao tratarem da agricultura sem o uso das máquinas, por exemplo, como uma perda de tempo e quererem cada vez mais substituir os humanos por máquinas para ganhar tempo.
Se o compromisso é com o homem, então por que ele tenta prescindir da ciência? Eis a questão do mundo atualmente. De tanto o homem querer não perder tempo ele acaba por formar humanos incapazes de criticar, humanos focalistas, alienados, que com isso vêem a técnica como um progresso e não notam que ela só os torna cada vez menos humanos.
A primeira condição para que um ser possa assumir um ato comprometido está em ser capaz de agir e refletir. O ser deve ter consciência de que ele está no mundo, a qual lhe condiciona a notar que ele tem a consciência disso e que ele está imerso no mundo e pode chegar a relacionar-se a ele, desde então poderá entender a sua realidade e assim assumir o compromisso de ser humano e modificá-la.

1. QUAL O TEMA TRATADO PELO AUTOR?
2. QUAL O PROBLEMA QUE ELE COLOCA?
3. QUAIS OS ARGUMENTOS CENTRAIS E COMPLEMENTARES UTILIZADOS PELO AUTOR PARA DEFENDER SUA POSIÇÃO?

1 - O autor trata de como o profissional pode assumir um compromisso com a sociedade e explica do que é necessário para que tal compromisso sera verdadeiro, do que o profissional precisa ser consciente para poder comprometer-se.
2 – O problema que ele coloca é que o profissional está cada vez mais construindo falsos compromissos, colocando a tecnologia como progresso e os humanos como atraso, perda de tempo, isso com o discurso de ajudar os humanos. Paulo Freire fala que neste aspecto os seres humanos estão cada vez mais alienados, incapazes de criticar, sendo assim são incapazes de modificar a realidade da sociedade já que não conseguem a ver como um todo, são focalistas.
O autor defende que o comprometimento verdadeiro do profissional com a sociedade só existe quando o profissional percebe que tem a capacidade de perceber que está em uma realidade mutável, mas, pra isso ele precisa criar um senso crítico, refletir, perceber que pode mudar sua realidade e não apenas reproduzir, se aproximar mais do que realmente é, um ser humano, e não uma máquina, que consiga sair da alienação.

4 - O homem alienado, frustrado e inseguro resultante da desumanização causada pela sua escolha de ganhar tempo substituindo os humanos pela tecnologia, vê mais as coisas na sua superfície e não o seu interior, é focalista e não consegue comprometer-se com a humanização já que refere-se a ela como perda de tempo. E disso surge a contradição: “para não perder tempo” o que fazem é perdê-lo. A alienação (ou alheamento) cultural que sofrem as sociedades hoje ocorrem devido a importação de técnicas e tecnologias sem a devida resolução “sociológica de cada área”. Não há técnicas neutras que possam ser transplantadas de um contexto a outro, a alienação do profissional não lhe permite perceber esta obviedade. Ele não consegue se comprometer a partir de que o instrumento para sua ação não é próprio para sua sociedade. O profissional hoje em dia encontra-se impedido de formar um compromisso verdadeiro, já que a minoria inluencia a maioria alienada por eles, sem ter a consciência disso. O homem não deve-se julgar como profissional se ele habita um mundo “estranho”, desconhecido por ele que só segue as ordens ditas pelas minorias e que o torna cada vez mais incapaz de refletir e agir para que ele não passe a ser aquele que dita as ordens e não aquele que obedece.

Autor: Pedro Lucas

sexta-feira, 17 de julho de 2015

SÍNTESE - O Compromisso do Profissional com a Sociedade

● Compromisso definido pelo complemento “profissional”, Não se trata de qualquer compromisso, mas do profissional, Define o pólo para o qual o compromisso se orienta. O compromisso seria uma palavra oca, uma abstração se não envolvesse a decisão lúcida e profunda de quem o assume.
● Um ato/ação, se constitui compromisso quando há um engajamento com a realidade.
● A primeira condição para que a pessoa possa assumir um compromisso é ser capaz de agir e refletir. É preciso que, seja capaz de, estando no mundo, saber-se nele. Saber que, se a forma pela qual está no mundo condiciona a sua consciência deste estar, é capaz, sem dúvida, de ter consciência desta consciência condicionada.
● O verdadeiro compromisso é a solidariedade, e não a solidariedade com os que negam o compromisso solidário, mas com aqueles que, na situação concreta, se encontram convertidos em "coisas".
● A – Histórico não pode comprometer-se porque este é um ser que não se envolve com o mundo, ele está voltado sempre para si mesmo, ele não se preocupa em transformar o meio em que vive, ou seja, ele não se envolve com os problemas da sociedade.
● “Se ação e reflexão, como constituintes inseparáveis da práxis, são a maneira humana de existir, isso não significa, contudo que não estão condicionados”.
Explicando a frase segundo as palavras de Freire, ele quis dizer acima que assim como não há homem sem mundo, nem mundo sem homem, não pode haver ação e reflexão fora da relação homem – realidade.
● A partir das idéias de Paulo Freire, é correto afirmar que não é possível o homem ser neutro. Um exemplo para melhor explicar a afirmação: O professor ao ver um aluno enfrentar uma dificuldade seja ela qual for, e não fazer nada para ajudar para não se envolver esta ficando do lado negativo, pois não fez nada para mudar aquela situação ou seja, ela nunca ficará no meio do positivo, ou negativo da situação.
● O homem não pode estar fora de um contexto histórico social, porque assim ele não será capaz de assumir nenhum compromisso, pois ele dessa forma é um ser imerso no mundo, no seu estar adaptado a ele sem ter dele consciência.

Autor: Murilo Monteiro

RESENHA CRÍTICA - A importância da educação na evolução social.

A educação desde os seus primórdios é considerada uma ferramenta para motivar a ascensão social, sendo ela em nível de hierárquico, aumento salarial entre outros fatores. No âmbito dessa questão é de suma importância atentar para os anos 60, que foi o momento em que a educação atraiu atenção de diversos economistas como Malthus, Marx, Ricado e Adam Smith. Um grande exemplo disso seria a busca de Schultz e Denison relacionando a educação com o crescimento econômico. Juntos verificaram que o aumento do rendimento nacional dos USA, entre 1929 e 1957 teve fundamento na educação.
            A concepção do salário relacionada à educação implica uma hierarquia profissional correspondente a uma hierarquia educacional, a mesma também estaria relacionada com a estratificação social ao qual o individuo irá submeter-se. Toda essa fundação lógica apresenta um embasamento na teoria liberal.
            Tratando-se do crescimento econômico e da mobilidade social, a educação virou evidência nos anos 60 nos países capitalistas, enquanto nos subdesenvolvidos o mesmo aconteceu no período pós-guerra, fim dos anos 50 quando alguns países da América do Sul e América Latina passaram por um processo de industrialização. Nesse momento a didática teve um caráter de integração dos migrantes rurais num meio urbano.         
            Em locais de Terceiro Mundo o ensino como base para modificação social é de suma importância. A modernização e o fato de tornarem-se desenvolvidos são objetivos desse tipo de sociedade. Enquanto a tecnologia avança, são exigidas qualificações maiores, trazendo à tona a importância da eficiência da educação.
            A produtividade do sistema educacional é uma meta, por implica numa divisão de trabalho, mutações e novas formas de produção. As reformas educacionais nos países capitalistas caracterizam-se por mudanças na escola. No entanto, as reformas que ocorrem nos socialistas apresentam um caráter de movimentação do povo.
            Durante as crises universitárias francesas em 1968, Paul Ricceur, reduz o evento num conflito entre professores e alunos, em relação a quem deveria exercer a autoridade nas universidades. A transformação cultural ocorrida no Chile e no Brasil eram situações políticas, econômicas e culturais e não apenas uma revolução cultural, como achava o Paulo Freire, sendo assim essa ação de classe foi reduzida a consciência popular.
            As revoluções culturais e as reformas educacionais são o meio pra poder mudar as estruturas escolares, em países como Cuba, China e Tanzânia, de acordo com Levin. Devido a diversos fatores muitos acreditam que se transformando escolas podem alterar a sociedade. Como a educação está intimamente conectada ao mundo corporativo, aquisição de pode e afins justifica-se a efetuada reformas educacionais em vez de sugerir mudanças na produção, ou apropriação do trabalho.

            As opiniões do autor Carlos A. Emediato são bem coerentes afinal, ele inter-relacionou várias teorias desde as mais antigas como as capitais e depois as que surgiram posteriormente, como as de conflitos e afins. Apresentando sobre vários aspectos a maneira como o conceito da didática educacional foi ampliando-se e adquirindo diversos caracteres como o passar do tempo, podemos evidenciar um grande recursos sobre a educação como maneira de ascensão social.

Autor: Simon Júnior

Tecnologia e Educação

O Brasil é um país rico, grande e também por isso bastante diversificado, mas isso não se reflete na educação. Problemas de infraestrutura, professores poucos valorizados e governantes descompromissados. Apesar disso ocorre uma discussão, mesmo que insuficiente, sobre como melhorar a educação no país, e a tecnologia é uma dessas discursões.

A tecnologia em pro da educação brasileira é um assunto relativamente novo e pouco discutido. Um caminho que pode mudar esse cenário é a criação de espaços de diálogo. Informações devem ser compartilhadas e os governantes precisam ter uma visão atual para que possam empregar novidades em pro da melhoria do aprendizado nas escolas.

Em todo mundo vários pesquisadores fazem estudos para ajudar a entender melhor como integrar a tecnologia à sala de aula, para facilitar a vida dos professores e o aprendizado dos alunos. Mesmo assim, de contra partida, o deputado, Alceu Moreira, quer aprovar uma lei que proíbe o uso de qualquer aparelho eletrônico portátil (incluindo tabletes).


O deputado sugere tornar crime o uso de tecnologia na sala de aula. Ao invés de abrir espaço pra diálogo, incluindo estudiosos na área e a população. O que mostra uma visão retrograda de alguns de nossos governantes. Essas tecnologias como o tablete, por exemplo, pode ser mais uma ferramenta extremamente útil na aprendizagem dos alunos.

Já a professora e Secretária de Educação da Paraíba, Márcia de Figueiredo Lucena Lira, afirmou em um evento que o país precisa investir fortemente em infraestrutura tecnológica para melhoria de áreas econômicas e sociais, principalmente em relação à educação. O evento em questão tratasse do Bett Latin América de 2014. Que teve como objetivo discutir sobre o uso da tecnologia na educação.

Márcia Lucena ainda afirma que “não é só uma questão de apenas de computadores ou tablets, é preciso garantir o melhor uso dos recursos tecnológicos” por isso a importância do diálogo e da capacitação de professores juntamente com garantias e boas condições de trabalho. Tudo isso deve ser garantido pelo governo e não evitado por ele.





Autores: Simon Júnior

               Murilo Monteiro

Corte de verbas do PIBID

A Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal) também foi afetada pela política de redução de gastos que vem sendo realizada desde o início desse ano. O corte foi da ordem de R$785 milhões. Um dos programas que a Capes possui é o Pibid, que será diretamente afetado por cortes de 50 a 90%, tendo o risco de deixar de existir. O programa, hoje, tem 90 mil bolsistas e vincula 284 universidades e 5800 escolas. Com o ofício 68 da Capes, à partir de julho, os projetos serào reduzidos ao número de bolsas ativas na folha de pagamento de junho. Então, se 24  for o número de bolsas e em maio 5 estudantes saíram por terminar o curso ou desistência, o Pibid agora terá apenas 19 bolsas, sem poder ter seleção para substituição dessas 5 vagas.

 Este corte inviabilizará muitos dos projetos existentes na área da educação básica pública, que já é precária e estava começando a melhorar lentamente, pois os efeitos positivos do Pibid já começaram a ser sentidos desde o seu início. Desta forma todos estes cortes caracterizam um retrocesso na educação, totalmente o oposto do slogan eleitoral da atual presidenta, que afirma que o Brasil será a "Pátria Educadora" em seu segundo mandato. Pois o Pibid é um programa de melhoria na educação básica, pois valoriza e aperfeiçoa a formação de novos professores. Com ele, o professor já tem a experiência da sala de aula ao terminar a graduação, e aposta em novas formas de aula, apresentando novas alternativas à pedadogia tradicional vigente, trabalhando no despertar do interesse do aluno, tão em falta hoje em dia nas escolas públicas. Além de estar ajudando a suprir a demanda de professores nas áreas de química, física e matemática, matérias que mais faltam docentes para tal. Vivemos um momento delicado e contraditório no país, a redução dos gastos do Governo sempre afeta os programas sociais, principalmente os educacionais!








Autor: Júlia Simas
            Maria Eduarda
            Maria Laura
            Pedro Lucas
            Rafaela Cavalcante

quinta-feira, 16 de julho de 2015

Escolas no Brasil, sinônimo de descaso

“A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho.”

   Essas palavras estão gravadas em nossa Constituição desde 1988, e dá a educação um lugar de honra nas nossas vidas... Ou pelo menos esse era o plano. 27 anos depois, o Brasil, a "pátria educadora" como é conhecida atualmente, sofre com o descaso público para com as escolas. Das comunidades ribeirinhas no Acre, ao sertão nordestino, alunos e professores convivem com falta de matérias nas escolas e estruturas que põem em risco a vida de todos os envolvidos.
      Escolas sem sanitários, aulas dadas em baixo de uma mangueira por falta de estrutura adequada, essa era a realidade de uma escola em um assentamento no Acre, há 3 anos. Os professores conseguiram trazer alguns deputados a escola, onde eles constataram o obvio, ter aulas ali era impossível. Em 2012 a situação se repete em Cuiabá, onde os alunos da rede municipal tinham que levar materiais básicos para o funcionamento da escola e em dias de chuva, as aulas eram canceladas por causa da estrutura do prédio que era completamente inundada. E há quatro meses, foram encontrados no Maranhão, casebres que serviam de escolas de ensino fundamental.
     Esse problema também é visível aqui no sertão nordestino, que se agrava principalmente em épocas de seca. As crianças muitas vezes não tem o que comer ou beber nas escolas e tanto elas quanto os professores muitas vezes precisam andar quilômetros para chegarem as escolas. Escolas essas que vão de casas de pau-a-pique até casas de alvenaria sem piso e teto irregular. Além dos nossos vizinhos maranhenses, em Alagoas, crianças acordam de madrugada para serem transportados de caminhão, o ônibus escolar dado pela prefeitura do município.
  Nenhum desses casos pode ser considerado isolado, pois o descaso das instituições responsáveis abrange grande parte das escolas brasileiras. De acordo com os dados coletados pelo Sistema de Avaliação Básica (SAEB) em 58 mil escolas avaliadas pelo questionário que acompanha a inscrição da Prova Brasil 2009, 23,5% das instituições apresentam sinais de depredação, como portas e janelas quebradas, ou carteiras em péssimo estado. 36,4% delas necessitam de reforma de cobertura, pondo em risco a segurança de qualquer pessoa que as freqüente.
Já o pesquisadores da UnB (Universidade de Brasília) e da UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina), dirigindo um estudo chamado de “Uma escala para medir a infraestrutura escolar”, apoiou-se no Censo Escolar de 2011 que abrangeu 194.932 escolas, e constatou  que apenas 44% das escolas elementares  e 0,6% das escolas avançadas, possuem condições próximas das ideais estabelecidas pelo CAQI (Custo Aluno Qualidade Inicial), e contam apenas com água encanada, sanitário, energia elétrica, esgoto e cozinha. Concluíram também que 72,5% não possuem bibliotecas e que o Brasil ainda possui mais de 13 mil escolas sem luz.

  E assim continuamos, estagnados em um presente que nos faz duvidar se há realmente um futuro e se iremos fazer parte deles. Do ensino básico ao superior, educadores e educandos sofrem com cortes, corrupção, pedras que se acumulam em uma jornada que deveria ser tranquila e natural. O Brasil antes de se vender nas mídias como “pátria educadora” deveria voltar e reaprender o “bê-a-bá” junto com milhões de brasileiros que tem um dos direitos mais simples corrompidos todo ano: o de aprender.







Autores: Nathany Costa
               Arthur Filipe 

Chapada Diamantina é exemplo de qualidade de ensino em 20 cidades

No Brasil, um quinto da população está na escola. São 40 milhões de alunos. Somos a sexta maior economia do mundo, mas, na educação, estamos no 88º lugar. “Os professores não estão felizes, os alunos não estão felizes, o governo não está feliz, a oposição não está feliz. Não tem ninguém feliz. Mas isso é uma crise que sugere uma possibilidade de reorganização”, aponta o neurocientista Sidarta Ribeiro. Segundo a filósofa Viviane Mosé, a educação brasileira começou a perceber que precisava mudar há 20 anos. “O Brasil é exemplar em um aspecto hoje: o acesso. Nós conseguimos dar acesso às crianças. Acesso não é sinônimo de qualidade”, avalia a especialista, ressaltando que a evasão começa no final do ensino fundamental.

Revolução na Chapada Diamantina

Entre as 180 mil escolas públicas brasileiras, algumas de muita qualidade estão em áreas muito pobres. Localizada no interior da Bahia, a Chapada Diamantina é uma região que está chamando a atenção de especialistas pela surpreendente qualidade do ensino em 20 municípios.
A primeira revolução que a Chapada fez foi perceber que prova não é só para avaliar aluno, mas para avaliar a própria escola e mostrar os pontos em que o ensino precisa melhorar. “A gente sabe quais são os alunos que têm proficiência leitora, quais fazem os deveres de casa, quais conseguiram êxito nas recuperações semestrais”, explica Lauro Roberto, diretor de escola. Segundo ele, todos os dados são aproveitados para promover o aluno.
Inspirado nesse sistema de avaliação da Chapada e de alguns outros municípios de Ceará e de Minas Gerais, o Ministério da Educação criou um sistema nacional de avaliação de todas as escolas públicas do Brasil, o Ideb. De dois em dois anos, os alunos fazem a Prova Brasil, cujo resultado permite saber como está o aprendizado em português e matemática em cada escola. O Ideb mede também o fluxo escolar, que diz quantos alunos estão atrasados e quantos abandonaram a escola.

Formação de professores

O segundo grande passo na Chapada Diamantina foi investir na formação dos professores. “A gente torna os problemas da sala de aula o centro dessa formação e, junto com o professor, planeja situações para conseguir garantir que as crianças aprendam”, diz a supervisora pedagógica Gislainy Araújo.

Para garantir que as melhorias conquistadas não dependam de continuidade política, é organizado um fórum que reúne a comunidade, a classe política e o terceiro setor para discutir as propostas para a educação. Ao final do encontro, os candidatos a prefeito e a vereador assinam um documento no qual se comprometem a realizar as melhorias sugeridas. Durante toda a gestão, a comunidade fiscaliza se o que foi estabelecido é cumprido.


Autores: Gabrielly Hilário
               Elaynne Albuquerque
               Jacira Silva

A Educação Como Ferramenta Transformadora Da Sociedade




Atualmente vivemos em uma sociedade que enfrenta diversos problemas de cunho comunitário e ambiental , que dificultam cada vez mais a ascensão social , tornando a educação uma das únicas maneiras de isso ocorrer.
A educação  é muitas vezes associada a sabedoria popular  que é adquirida com experiências vividas ao longo da vida ; entretanto já se sabe que é necessário mais que isso para a construção de conhecimento , necessário não só para a concepção de senso crítico e consciência social.
O nosso país tem uma enorme deficiência na área da educação. Que deveria ser acessível a toda população, porém, sabemos que isso não ocorre. A educação pode nos conceder benefícios e mudar o ponto de vista de muitas pessoas.
Dentre muitos problemas que enfrentamos, a educação pode modificar o quadro atual em relação aos jovens menores infratores. Com a educação como ferramenta transformadora da sociedade, é possível que, se a educação se tornar algo mais abrangente e de maior qualidade e consiga alcançar esses jovens, algo seja modificado. Se os jovens passam mais tempo dentro das escolas aprendendo e exercitando o seu conhecimento, consequentemente eles terão menos tempo para passar nas ruas cometendo crimes ou envolvidos com a marginalidade.

Se a educação fosse integrada a sociedade de uma forma igualitária, seria uma forma de modificar o sistema atual defeituoso em que vivemos. É necessário que esse grande avanço aconteça para que o nosso país avance junto. Dessa forma poderíamos viver em uma sociedade mais justa e pacífica.
 Nos dias de hoje, de completo caos e individualismo, onde a sociedade está cada vez mais indiferente com os problemas dos outros, a educação é um dos poucos, se não o único, meio de transformação de pensamento da sociedade.
O indivíduo muda completamente o seu jeito de pensar quando há uma boa instrução, não só acadêmica, mas como doméstica. Os pais são mediadores diretos de uma boa educação, ensinando todos os princípios da vida, para que seu filho seja um cidadão de bem. A falta de educação pode ser considerado, um dos maiores problemas da população brasileira, e isso reflete no dia a dia do país de forma clara e direta.
Atitudes simples como jogar o lixo no lixo, ainda não são seguidas como deveria, e isso causa um impacto gigante no meio ambiente. Campanhas são feitas para conscientização, mas como não houve uma educação doméstica, é em vão.
A educação acadêmica também é muito importante, pois ''o trabalho dignifica o homem'' já dizia Calvino. Não podemos abrir mão de investimentos em universidades, pois elas são a fuga para um futuro melhor, onde milhões de brasileiros não tem a oportunidade de ingresso. A verba para a educação deveria ser o maior investimento do país, pois é o único caminho, assim como a valorização de todos os profissionais envolvidos nesse processo.

Autores: Ariele Pulz
              Gabriel Maia
              Maryana Ravenna
              João Paulo

Educação mundial

Estudo afirma que tanto a educação oriental quanto ocidental tem a mesma eficácia.


As chamadas ‘’mães tigre’’, principais representantes do método de educação chinês, caracterizado pelo rigor para com os filhos, fazendo altos investimentos para torná-los pessoas bem-sucedidas, tem sido alvo de constante debate entre os especialistas.
Alguns pesquisadores da universidade de Stanford, nos EUA, dizem ter chegado a uma resposta em relação a qual método de educação é o melhor. Eles afirmaram que, na prática, ambos os métodos de educação oriental e ocidental são eficazes. Os pesquisadores Alyssa Fu e Hazel Markus, responsáveis pelo trabalho, disseram que no modelo ocidental a motivação vem do próprio indivíduo, ou seja, cada pessoa se propõe a fazer tal coisa por sua força de vontade e determinação. Entretanto, no modelo oriental, as crianças asiáticas encontram força para seguir seu caminho a partir da expectativa dos pais, que desde de cedo as incentivam a buscar a realização dos seus objetivos.
Esse tipo de debate, a fim de compreender as variações culturais existentes, foi desencadeado em 2011 quando a professora da universidade de Yale Amy Chua destacou a disparidade cultural em um artigo intitulado ‘’ Por que as mães chinesas são superiores?’’ – defendendo a ‘’ paternidade de tigre’’. Esse artigo sugeria que pais de estilo ocidental são muito permissivos.
Houveram fortes reações em torno do artigo publicado. Os críticos acusaram Chua de defender os excessos no controle dos filhos para fazê-los bem-sucedidos.
A pesquisa feita com alunos tinha o intuito de saber como a interdependência poderia ser um fator de motivação para eles. Essa pesquisa comparou o contexto da educação de americanos – asiáticos com a educação de americanos-europeia. Os alunos tiveram que fazer descrições abertas sobre sua mãe e foram questionados sobre como se sentiam conectados com ela, bem como a quantidade de pressão recebida em casa.
Os resultados sugerem que os asiáticos se mostraram mais dispostos a falar sobre suas relações com suas mães do que o os americanos-europeus. Os asiáticos também observaram com mais frequência que suas mães os ajudaram nas tarefas de casa, levando-os para o sucesso profissional. Já os americanos se mostraram mais aptos ao falar sobre características particulares de suas mães.  

Educação ocidental ou oriental? Eis a questão!

     É sabido que as culturas ocidental e oriental são divergentes em diversos aspectos, no quesito educação não seria diferente. Após o lançamento do livro intitulado” Grito de Guerra da Mãe-tigre” da autora Amy Chua, essas diferenças ficaram mais evidentes. Primeiramente, mães-tigre é a denominação recebida pelas mães asiáticas (principalmente em países como o Japão) que aplicam ao tipo de educação baseado no princípio de alcançar a superioridade intelectual dos seus filhos, principalmente em quesitos como a matemática e a música
     As crianças orientais estudam toda a semana lições de matemática e música e nos fins de semana essas lições são dobradas, sem direito à visitações aos amigos e brincadeiras. As mães têm um papel fundamental, pois elas participam ativamente na formação dos seus filhos, cobrando resultados positivos. Por exemplo, notas como nove são consideradas ruins.
      Na educação ocidental, os pais permitem um certa autonomia aos filhos, deixando-os escolher o que gostam de estudar e fazer, o que não ocorre na educação oriental. Porém, na formação ocidental, as mães não envolvem-se o suficiente, encarregando a escola desse papel, por isso, ambos os métodos educacionais possuem vantagens e desvantagens.
    As sociedades oriental e ocidental concordam em um quesito importante: a educação é o único bem precioso que damos às crianças que não lhes pode ser retirado. Além disso, pesquisas afirmam que ambas educações funcionam. A rigidez
dos métodos educacionais dos orientais causam estranheza na nossa sociedade ocidental, mas trata-se apenas de padrões culturais. 

As diferenças entre os métodos de educação Ocidentais e Orientais
Parte do mesmo princípio que suas leis e regras, cultura, desde os tempos antigos houve rivalidade entre Orientais e Ocidentais, devido a discordâncias geradas através da história, religião e política em geral, levando isso em consideração temos uma atual sociedade criada de duas maneiras, a 1° visa o conhecimento como forma soberba de poder e capital para o estado, a segunda visa o conhecimento como poder irrevogável, criando desde infantes até adultos como concorrentes sociais.


   Quando se procura caracterizar o que seja uma grande cultura, não se pensa em primeiro lugar num critério valorativo. Uma grande cultura não é necessariamente uma cultura superior. É, porém, certamente uma cultura que quer expandir-se, que quer totalizar seu espaço geopolítico. Por exemplo, a cultura que surgiu na confluência do Rio Amarelo e do Rio Wei, na China, acabou por dominar todo o espaço Chinês. Ainda hoje temos remanescentes de numerosas culturas que permaneceram em seu estado tribal. Esta tendência à expansão, que podemos perfeitamente chamar de imperialista, ou seja, de querer imperar universalmente, é um traço característico do que se denomina uma grande cultura.

   Esses aspectos são historicamente contínuos e afetam todas as nações, na cultura ocidental podemos destacar o período da idade média como o de maior influência para a atual cultura ocidental.

Alguns pontos a serem notados :

Ocidente
·         Diferentes métodos de ensino;
·         Uso da repetição;
·         Ser centrados no estudante enfatizando atividades em busca de um desenvolvimento econômico melhorado;
·         Tenta ocorrer em classes pequenas num clima simpático, com ênfase em cooperação em vez de competição.

Oriente
·         Basear-se na instrução (e repetição);
·         O professor como autoridade máxima e inquestionável;
·         Os exames procuram obter objetivos cognitivos mais básicos;
·         Os estudantes são incentivados a competir e coloca-se muita pressão sobre eles.

Como consequência, a sociedade ocidental têm fortes tendências ao materialismo.

Enquanto a sociedade oriental, por provocar tanta tensão e pressão, possui graves casos de suicídio entre jovens, e a brutalidade das punições caso exista algum tipo de deficiência nos estudos.


Ranking da Educação









A ONU publica um Índice de Desenvolvimento Humano de cada ano, que consiste no índice de educação, índice do PIB e Índice de Esperança de Vida. Estes três componentes medem o nível de escolaridade, o PIB per capita e expectativa de vida, respectivamente.


O índice de educação é medida pela taxa de alfabetização de adultos (com ponderação de dois-terços) e a taxa de escolarização combinada do primário, secundário e terciário bruto (com uma ponderação terceiro). A taxa de alfabetização de adultos dá uma indicação da capacidade de ler e escrever, enquanto a RGE dá uma indicação do nível de educação da creche ao ensino de pós-graduação
A lista ao lado foi desenvolvida de acordo com os parâmetros de medição da qualidade da educação utilizado pela ONU, ela mostra a última medição realizada em 2014, ela identifica os cinco países com uma maior média na educação e os cinco piores colocados (destacando que todos são do continente africano).

Finlândia - Na Finlândia, não se ensina a ler no ensino pré-escolar - a criança tem o direito de ser criança por mais tempo, ensinam, e está pronta para aprender a ler a partir dos 7 anos, afirmam. Existem escolas privadas na Finlândia, as independentes, como são chamadas. Todas são gratuitas, totalmente financiadas pelo Estado e abertas ao controle do Estado.  
A expansão do ensino privado é bastante incentivada pelo governo - só o setor privado reúne condições para atender às necessidades de uma sociedade que demanda por serviços educacionais cada vez mais diversificados. A formação do professor é feita na universidade que dura de 5 a 6 anos, a do professor-assistente, nas escolas politécnicas. Assim como a dos médicos é na universidade e a dos enfermeiros, na politécnica.

Canadá -  O Canadá é um caso especial o governo mal controla a educação, que é descentralizada e varia muito de estado para estado. Mas o acesso à educação é gratuito e obrigatório até as idades de 16 ou 18, a depender do estado.
Seu currículo varia, mas todo o sistema de educação trabalha perfeitamente. O país tem uma educação integral, que cria uma das forças de trabalho mais qualificadas do mundo
.

Japão - O Japão apresenta uma educação básica que é gratuita para todos e nacionalizada. O currículo é igual em todos os lugares, e controlado pelo Ministério da Educação. O Japão ocupa posição de grande destaque nesta seleção pela sua obrigatoriedade de ensino fundamental e médio e seu currículo rigoroso.

Coreia do Sul - A Coréia do Sul tem um sistema que oferece educação gratuita para todas as crianças entre 6 e 15 anos de idade, e estudantes do colegial que têm entre 15 e 18 anos de idade devem pagar taxa de matrícula, que é subsidiado pelo governo.
O efeito negativo deste tipo de sistema de ensino é que a estrutura altamente competitiva tem levado a um aumento nas taxas de suicídio entre jovens coreanos.

Suécia - A Suécia tem um decreto de educação em que é obrigatório, que cada criança receberá educação, independentemente de seus status socioeconômico. A educação é obrigatória começando na idade de 6 anos, até a idade de 16, e é gratuita. A Suécia gasta mais que a média de país em educação, 6.7% de seu orçamento nacional a cada ano.  

Educação nos Países Africanos - Mais de 40 milhões de crianças na África subsaariana não vão à escola, segundo a Agência de Notícias All Africa. Uma série de problemas abala a rede de ensino um desses, em consequência dos problemas económicos, é que em muitas escolas há falta de água e poucos, ou nenhum, sanitários. Faltam livros didáticos e os professores têm pouco preparo. Além dos problemas económicos, existe uma grande incidência de gravidez entre as adolescentes, o que vem a ser a maior causa de evasão escolar. A Aids também causa um impacto negativo na frequência à escola. “O aumento de casos de Aids entre os adolescentes se deve a uma vida sexual activa precoce”, diz o Africa News. Por outro lado, há meninas que não contraíram Aids, mas que precisam ficar em casa para cuidar de parentes com a doença. O Dr. Edward Fiske, especialista em educação fundamental para a Unesco, disse: “Sem instrução escolar, o futuro da maioria dos países subsaarianos está ameaçado.”

Educação no Brasil 


Você deve ter notado a ausência no brasil no ranking, o Brasil ficou com a 60ª posição em comparação com 179 países. No Brasil todos os dias nos deparamos com a desigualdade social, mas se parar para pensar não é só aqui que esse problema acontece, isso acontece em todo o mundo, porque o "Falido sistema Capitalista" domina o mundo, e nesse sistema uma pessoa sempre tem que ficar por baixo para a outra poder crescer, não existe igualdade.
            A educação é uma ferramenta que é para ser livre, ou pelo menos era para ser o que podemos ver é que em muitos países ela é restrita, como em alguns países mulçumanos onde mulheres não podem estudar e são submetidas a ser sustentadas por seus maridos, também acontece de alguns países pobres da África onde muitas pessoas não tem condições adequadas de  saúde, nutrição e educação, e no Brasil no sistema público de ensino é oferecida uma educação básica, fundamental e média é de muito baixa qualidade na maioria das escolas, segundo alguns estudos mostram que apenas 9% dos estudantes sabem conhecimentos matemáticos básicos, e 27% sabem o básico do português após o ensino médio (Fontes jornal Hoje) e o ensino superior é bem exclusivo para a minoria da população, pois não há vagas para suprir a demanda, então por esse motivo muitos jovens não conseguem uma melhor Ascenção social, já que a maioria da população é pobre e não tem condições de custear uma Faculdade além do que tem que trabalhar muito cedo para ajudar a família.
            Portanto falta muitos direitos humanos que estão escritos e deveriam ser cumpridos como afirma esse trecho da Constituição Federal que diz: “A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho.” No Brasil eles oferecem a educação, mas que qualidade de educação eles estão dando? será que estão formando pessoas críticas ou meros repetidores de informação? o que se pode ver é que a maioria da população não tem senso político, não sabe votar e ainda é alienada e cai facilmente na lábia dos políticos. É preciso mudar, acordar para tudo isso, abrir os olhos para a realidade e não ficar no conformismo entrar na Pedagogia da Libertação, assim como Paulo Freire começou, devemos começar uma revolução, mas primeiro essa revolução deve acontecer em nós mesmos como afirma Willian James "A maior descoberta da minha geração foi a de que o ser humano pode alterar sua vida alterando sua mente.

Referências:
 http://noticias.terra.com.br/educacao/fracasso-escolar-e-vergonha-levam-estudantes-ao-suicidio-na-china,b54842ba7d2da310VgnCLD200000bbcceb0aRCRD.html
https://teclogos.wordpress.com/2010/07/06/diferencas-culturais-e-educacao-entre-o-ocidente-e-o-oriente/
 https://fernandonogueiracosta.wordpress.com/2012/12/26/niall-ferguson-civilizacao-ocidente-x-oriente/
http://www.tempopresente.org/index.php?option=com_content&view=article&id=4637:ocidente-e-oriente-quem-vencera-na-globalizacao-cultural&catid=41&Itemid=127


Autores: Andralina Milina
               Bárbara Isis
               Celso Nycolas
               Dayane Santos
               Elias Santana
               Juliana Carla


Entrada nas Universidades.

Em 1998 foi criado o ENEM (Exame Nacional do Ensino Médio) de modo a avaliar como a educação estava em todo o Brasil, mas de uns anos pra cá ele virou um dos critérios de entrada para aqueles que querem entrar em uma universidade pública, ou mesmo particular, mas a mudança que o correrá a partir desse ano tomará grandes proporções, o Enem passará a ser o único meio de entrada nas universidades públicas, o que leva a um pensamento: de fato esse método é justo? Assim, nessa reflexão, se torna necessário que analisemos também a forma de entrada em universidades de outros países que são considerados modelos, para que o Brasil possa evoluir cada vez mais no quesito de educação.
Focando nos Estados Unidos, existem diferenças no modo de ingresso no ensino superior, já que não é através de apenas uma prova, como aqui, lá tem sim uma prova, mas, tem varias outras etapas que torna o sistema um pouco mais complexo e um pouco mais justo. Por exemplo, um dos métodos leva em consideração as notas do estudante durante sua vida acadêmica, que é de extrema importância, já que o aluno teria que se dedicar durante toda sua vida estudantil, de modo que seu esforço seria compensado com a entrada na faculdade.
Outras categorias também são as cartas de recomendações, feitas pelos professores e funcionários da escola, e a distribuição de bolsas de acordo com a nota e com a participação do aluno em alguma atividade extra, como o futebol americano. Dessa forma, estimula a participação dos alunos em esportes e faz com que o aluno pense em como está sendo o seu comportamento e desempenho na vida escolar.



Autores:
            Aurea Letícia
            Denver Guimarães
            Maria Gabriela

            Nathalia Melo

A Importância de Atividades extracurriculares.

Em pleno século XXI, ainda convivemos com problemas na educação brasileira, situação esta que pode ser observada também no cenário mundial. Muita coisa mudou, houve certo desenvolvimento que por mais que tenha sido alcançado, ainda tem bastante vertentes que precisam de atenção. Mas que tal começarmos a pensar nas atividades extras desenvolvidas em diversos países? E que só tem a somar no ensino, trazendo ainda por cima a contribuição no desenvolvimento do alunado.
O índice de desistência da população brasileira em relação aos estudos seja no ensino médio ou fundamental ainda é grande, e o que fazer para mudar esse cenário? Será que, se essas pessoas tivessem acesso as atividades extras como natação, teatro, música, dança, artesanato e diversas outras tarefas que fuja um pouco do paradigma da sala de aula e estimule outra área do corpo e da mente humana essa situação não mudaria? Apostamos que sim. Segundo dados revelados pela Tania Zagury, professora da Faculdade UFRJ, em seu livro ‘’O adolescente por ele mesmo (Record, 1996)’’ e que fez parte de uma publicação da Revista Educação sobre ’’Atividades e disciplinas extracurriculares ampliam os horizontes das relações educativas, especialmente para os adolescentes’’, as atividades preferidas de estudantes entre 15 e 17 anos eram ouvir música (72,9%), assistir a televisão (61%), conversar com amigos (58%) e praticar esportes (52%). Segundo ela: ‘’Talvez hoje, 12 anos depois, a internet e os games entrassem em algum ponto no topo da lista. De toda forma, das cinco atividades mais citadas, apenas a prática esportiva é contemplada pela grade curricular básica, na aula de educação física - ainda assim, muitas vezes de forma coletiva e restrita a uma ou poucas modalidades generalizantes, como o futebol e a queimada’’.

 Isso nos mostra que o investimento da educação em atividades extras resultaria em uma melhora bastante significativa nesse contexto educacional, visto que o canto, teatro, música, dança, esporte e tantas outras modalidades, também são considerados áreas de inteligência do aluno, e devem ser sempre estimuladas e valorizadas, tanto pela escola quanto pela família, pois dessa forma o estudante que tem vocação e aptidão para essas áreas do conhecimento, sentirá prazer em estudar as disciplinas básicas. Além de que, uma vez valorizada pela escola e família o aluno vai sentir-se apoiado e mais a vontade para a escolha da sua carreira profissional no futuro, contando como opções a dança, teatro e tantas outras áreas.

Autores:
            Aurea Letícia
            Denver Guimarães
            Maria Gabriela
            Nathalia Melo