A
educação desde os seus primórdios é considerada uma ferramenta para motivar a ascensão
social, sendo ela em nível de hierárquico, aumento salarial entre outros
fatores. No âmbito dessa questão é de suma importância atentar para os anos 60,
que foi o momento em que a educação atraiu atenção de diversos economistas como
Malthus, Marx, Ricado e Adam Smith. Um grande exemplo disso seria a busca de
Schultz e Denison relacionando a educação com o crescimento econômico. Juntos
verificaram que o aumento do rendimento nacional dos USA, entre 1929 e 1957
teve fundamento na educação.
A concepção do salário relacionada à
educação implica uma hierarquia profissional correspondente a uma hierarquia
educacional, a mesma também estaria relacionada com a estratificação social ao
qual o individuo irá submeter-se. Toda essa fundação lógica apresenta um
embasamento na teoria liberal.
Tratando-se do crescimento econômico
e da mobilidade social, a educação virou evidência nos anos 60 nos países
capitalistas, enquanto nos subdesenvolvidos o mesmo aconteceu no período
pós-guerra, fim dos anos 50 quando alguns países da América do Sul e América
Latina passaram por um processo de industrialização. Nesse momento a didática
teve um caráter de integração dos migrantes rurais num meio urbano.
Em locais de Terceiro Mundo o ensino
como base para modificação social é de suma importância. A modernização e o
fato de tornarem-se desenvolvidos são objetivos desse tipo de sociedade.
Enquanto a tecnologia avança, são exigidas qualificações maiores, trazendo à
tona a importância da eficiência da educação.
A produtividade do sistema
educacional é uma meta, por implica numa divisão de trabalho, mutações e novas
formas de produção. As reformas educacionais nos países capitalistas
caracterizam-se por mudanças na escola. No entanto, as reformas que ocorrem nos
socialistas apresentam um caráter de movimentação do povo.
Durante as crises universitárias
francesas em 1968, Paul Ricceur, reduz o evento num conflito entre professores
e alunos, em relação a quem deveria exercer a autoridade nas universidades. A
transformação cultural ocorrida no Chile e no Brasil eram situações políticas,
econômicas e culturais e não apenas uma revolução cultural, como achava o Paulo
Freire, sendo assim essa ação de classe foi reduzida a consciência popular.
As revoluções culturais e as
reformas educacionais são o meio pra poder mudar as estruturas escolares, em
países como Cuba, China e Tanzânia, de acordo com Levin. Devido a diversos
fatores muitos acreditam que se transformando escolas podem alterar a
sociedade. Como a educação está intimamente conectada ao mundo corporativo,
aquisição de pode e afins justifica-se a efetuada reformas educacionais em vez
de sugerir mudanças na produção, ou apropriação do trabalho.
As opiniões do autor Carlos A.
Emediato são bem coerentes afinal, ele inter-relacionou várias teorias desde as
mais antigas como as capitais e depois as que surgiram posteriormente, como as
de conflitos e afins. Apresentando sobre vários aspectos a maneira como o
conceito da didática educacional foi ampliando-se e adquirindo diversos
caracteres como o passar do tempo, podemos evidenciar um grande recursos sobre
a educação como maneira de ascensão social.
Autor: Simon Júnior
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