A Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal) também foi afetada pela política de redução de gastos que vem sendo realizada desde o início desse ano. O corte foi da ordem de R$785 milhões. Um dos programas que a Capes possui é o Pibid, que será diretamente afetado por cortes de 50 a 90%, tendo o risco de deixar de existir. O programa, hoje, tem 90 mil bolsistas e vincula 284 universidades e 5800 escolas. Com o ofício 68 da Capes, à partir de julho, os projetos serào reduzidos ao número de bolsas ativas na folha de pagamento de junho. Então, se 24 for o número de bolsas e em maio 5 estudantes saíram por terminar o curso ou desistência, o Pibid agora terá apenas 19 bolsas, sem poder ter seleção para substituição dessas 5 vagas.
Este corte inviabilizará muitos dos projetos existentes na área da educação básica pública, que já é precária e estava começando a melhorar lentamente, pois os efeitos positivos do Pibid já começaram a ser sentidos desde o seu início. Desta forma todos estes cortes caracterizam um retrocesso na educação, totalmente o oposto do slogan eleitoral da atual presidenta, que afirma que o Brasil será a "Pátria Educadora" em seu segundo mandato. Pois o Pibid é um programa de melhoria na educação básica, pois valoriza e aperfeiçoa a formação de novos professores. Com ele, o professor já tem a experiência da sala de aula ao terminar a graduação, e aposta em novas formas de aula, apresentando novas alternativas à pedadogia tradicional vigente, trabalhando no despertar do interesse do aluno, tão em falta hoje em dia nas escolas públicas. Além de estar ajudando a suprir a demanda de professores nas áreas de química, física e matemática, matérias que mais faltam docentes para tal. Vivemos um momento delicado e contraditório no país, a redução dos gastos do Governo sempre afeta os programas sociais, principalmente os educacionais!
Autor: Júlia Simas
Maria Eduarda
Maria Laura
Pedro Lucas
Rafaela Cavalcante
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