Em
pleno século XXI, ainda convivemos com problemas na educação brasileira, situação
esta que pode ser observada também no cenário mundial. Muita coisa mudou, houve
certo desenvolvimento que por mais que tenha sido alcançado, ainda tem bastante
vertentes que precisam de atenção. Mas que tal começarmos a pensar nas atividades
extras desenvolvidas em diversos países? E que só tem a somar no ensino, trazendo
ainda por cima a contribuição no desenvolvimento do alunado.
O
índice de desistência da população brasileira em relação aos estudos seja no
ensino médio ou fundamental ainda é grande, e o que fazer para mudar esse cenário?
Será que, se essas pessoas tivessem acesso as atividades extras como natação, teatro,
música, dança, artesanato e diversas outras tarefas que fuja um pouco do
paradigma da sala de aula e estimule outra área do corpo e da mente humana essa
situação não mudaria? Apostamos que sim. Segundo dados revelados pela Tania
Zagury, professora da Faculdade UFRJ, em seu livro ‘’O adolescente por ele mesmo
(Record, 1996)’’ e que fez parte de uma publicação da Revista Educação sobre
’’Atividades e disciplinas extracurriculares ampliam os horizontes das relações
educativas, especialmente para os adolescentes’’, as atividades preferidas de
estudantes entre 15 e 17 anos eram ouvir música (72,9%), assistir a televisão
(61%), conversar com amigos (58%) e praticar esportes (52%). Segundo ela: ‘’Talvez
hoje, 12 anos depois, a internet e os games entrassem em algum ponto no topo da
lista. De toda forma, das cinco atividades mais citadas, apenas a prática
esportiva é contemplada pela grade curricular básica, na aula de educação
física - ainda assim, muitas vezes de forma coletiva e restrita a uma ou poucas
modalidades generalizantes, como o futebol e a queimada’’.
Isso nos mostra que o investimento da educação
em atividades extras resultaria em uma melhora bastante significativa nesse
contexto educacional, visto que o canto, teatro, música, dança, esporte e tantas
outras modalidades, também são considerados áreas de inteligência do aluno, e
devem ser sempre estimuladas e valorizadas, tanto pela escola quanto pela
família, pois dessa forma o estudante que tem vocação e aptidão para essas
áreas do conhecimento, sentirá prazer em estudar as disciplinas básicas. Além
de que, uma vez valorizada pela escola e família o aluno vai sentir-se apoiado
e mais a vontade para a escolha da sua carreira profissional no futuro,
contando como opções a dança, teatro e tantas outras áreas.
Autores:
Aurea Letícia
Denver Guimarães
Maria Gabriela
Nathalia Melo
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